Os militares norte-americanos anunciaram na terça-feira a detenção de seis suspeitos membros do Estado islâmico em três ataques apoiados por helicópteros nos últimos dois dias no leste da Síria, dias após a confirmação do reinício das patrulhas conjuntas com as Forças Democráticas Sírias (SDF).
O Comando Central dos EUA (CENTCOM) afirmou numa declaração no seu website que as suas forças «realizaram três ataques de helicóptero na Síria Oriental durante as últimas 48 horas que resultaram na detenção de seis agentes, incluindo al-Zubaidi, um agente superior do Estado islâmico envolvido no planeamento e facilitação de ataques do Estado islâmico na Síria».
Disse que «havia um extenso planeamento para assegurar o êxito da execução destas operações» e acrescentou que «as estimativas iniciais indicam que nenhum civil foi morto ou ferido».
O Comandante do CENTCOM Michael Kurilla salientou que «estas operações conjuntas reafirmam o forte empenho do CENTCOM na região e na derrota duradoura do SI», indicando ao mesmo tempo que «a captura destes operacionais do SI irá perturbar a capacidade da organização terrorista de planear e levar a cabo ataques desestabilizadores».
Os militares norte-americanos anunciaram na semana passada a detenção de mais cinco membros suspeitos do grupo que planeavam ataques aos centros de detenção e ao campo de deslocados de Al Hol, no nordeste. O campo é o lar de milhares de familiares de membros do Estado islâmico, na sua maioria mulheres e crianças, embora também haja detidos que não têm qualquer ligação com o grupo jihadista.
A SDF denunciou a 25 de Novembro a morte de oito dos seus membros num bombardeamento turco na sua vizinhança e anunciou a suspensão das operações conjuntas com os EUA face aos ataques no âmbito da Operação Garra de Espada, uma campanha de bombardeamento contra grupos curdos na sequência do bombardeamento de 13 de Novembro na cidade turca de Istambul, que deixou seis mortos e mais de 80 feridos.
O governo turco culpou o bombardeamento de Istambul ao Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) e disse que o principal suspeito tinha recebido ordens das Unidades de Protecção Popular (YPG) da milícia curda-síria – o principal elemento da SDF – embora tanto o PKK como a SDF se tenham dissociado do ataque.
Fonte: (EUROPA PRESS)