O Secretário-geral da OTAN Jens Stoltenberg afirmou que a reunião do Grupo de Contacto liderado pelos EUA sobre a Ucrânia na base militar em Ramstein, Alemanha, será a ocasião para confirmar mais apoio militar a Kiev, com «armamento pesado e moderno» no meio da intensificação dos combates com o exército russo no leste do país.
Falando do Fórum Económico de Davos na Suíça, o chefe político da OTAN assegurou que a principal mensagem que sairá da reunião em Ramstein será que «haverá mais apoio e apoio mais avançado, armas mais pesadas e armas mais modernas» para a Ucrânia.
«Esta é uma luta pelos nossos valores, é uma luta pela democracia e só temos de mostrar que a democracia vence a tirania e a opressão», disse, insistindo no seu apelo aos aliados para que forneçam armamento e sistemas de defesa aérea mais avançados.
O antigo primeiro-ministro norueguês disse ser «extremamente importante» que o Presidente russo Vladimir Putin não vença a guerra na Ucrânia. «Em parte porque será uma tragédia para os ucranianos, mas será muito perigosa para todos nós. Porque então a mensagem aos líderes autoritários é que quando usam a força brutal, quando violam o direito internacional, conseguem o que querem», advertiu ele.
Esta mensagem surge no meio de um debate internacional sobre como responder às exigências militares de Kiev, uma vez que apela à comunidade global a enviar tanques para continuar a lutar contra a Rússia na região de Donbas.
A Alemanha, o fabricante dos tanques de batalha «Leopardo», está na mira do Ocidente, pois tem de autorizar o envio dos tanques para um país terceiro, uma questão que gerou tensões internas no país sobre se deve ou não dar o passo e também com parceiros europeus como a Polónia e os Bálticos, que exigem uma acção decisiva de Berlim para deter as tropas russas.
Fonte: (EUROPA PRESS)