O Ministro da Defesa do Paquistão, Khawaja Asif, salientou a necessidade de um consenso nacional para levar a cabo uma operação anti-terrorismo, dias depois de um atentado suicida dentro de uma mesquita ter morto 100 pessoas e ferido 200 outras.
«Precisamos de pôr a nossa casa em ordem. Não é a guerra de nenhuma seita, mas de toda a nação», disse Asif à Assembleia Geral do Paquistão, como relatado pela Geo TV.
Neste sentido, o Ministro da Defesa salientou que o país «está sozinho na guerra contra o terrorismo», ao mesmo tempo que desejava que a situação no Afeganistão melhorasse porque «a paz no Afeganistão e no Paquistão está inter-relacionada».
A Ministra do Interior, Rana Sanaullah, juntou-se à condenação, lamentando que «este ataque seja contra o Paquistão». Ele relatou que a operação de resgate em Peshawar tinha terminado, tendo conseguido remover todos os escombros e os corpos das vítimas.
Entretanto, reiterou que o número de mortos poderia aumentar, uma vez que 27 dos feridos se encontram em estado crítico.
Os ministros recordaram vários ataques perpetrados há anos, como o que teve lugar numa escola militar em 2014 que custou a vida a 150 pessoas e que «ainda não tinha sido esquecido», acrescentando que «ocorreram vários incidentes semelhantes» na região que «devoraram numerosas vidas preciosas».
A polícia em algumas cidades paquistanesas intensificou as medidas de segurança na terça-feira, quando agentes da polícia em Punjab, a segunda maior província do país, anunciaram um ataque abortado.
Entre 15 e 20 pessoas armadas tentaram atacar uma esquadra de polícia, mas foram controladas pela força policial, com alguns «terroristas a sofrerem ferimentos no incêndio retaliatório», relata a Geo TV.
Fonte: (EUROPA PRESS)