As autoridades equatorianas confirmaram quinta-feira a morte do director do centro penitenciário El Inca, Santiago Loza Moscoso, vítima de «um ataque mortal» na capital do país, Quito.
Isto foi confirmado pelo Serviço Nacional de Atenção Integral aos Adultos Privados de Liberdade (SNAI), que emitiu uma declaração na qual «repudia» o que aconteceu e transmitiu as suas condolências aos colegas e familiares de Loza Moscoso.
«Exortamos as entidades responsáveis pelas investigações a determinar as causas e a encontrar os responsáveis por este ataque que chora o sistema prisional do Equador», disse a organização.
Fontes da Direcção Nacional de Mortes Violentas confirmaram que os autores do ataque estavam a viajar numa mota quando um deles abriu fogo ao carro em que Loza Moscoso estava a viajar, que morreu dentro do veículo.
Relatórios iniciais sugerem que o director da prisão El Inca estava a viajar para o seu local de trabalho quando foi atacado, como noticiado pelo jornal equatoriano ‘El Comercio’.
O Equador é o cenário de notória insegurança no sistema penitenciário, que nos últimos dois anos já deixou mais de uma dúzia de massacres com mais de 400 mortes. Os confrontos entre bandos que lutam pelo controlo do tráfico de droga são uma das razões para esta situação.
Há alguns meses atrás, o governo decretou o estado de emergência no sistema prisional como um todo, embora a medida não pareça ter tido o efeito que o Presidente Guillermo Lasso esperava. Além disso, foram implementadas outras medidas dentro das prisões, tais como o censo de prisioneiros e sistemas de inteligência artificial.