O número de mortos de um ataque a uma base militar em Cauca subiu para seis soldados, deixando oito feridos, incluindo um civil.
O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, chegou na terça-feira à zona rural de Cauca, onde teve lugar o ataque ao pessoal militar, onde convocou um conselho de segurança extraordinário para rever a situação da ordem pública. «A paz é o bem supremo da nação», disse ele.
Petro acusou a coluna «Jaime Martínez» dos dissidentes dos agora extintos guerrilheiros das FARC da emboscada que matou seis soldados e feriu outros oito no município de Cauca, em Buenos Aires (sudoeste).
O ataque teve lugar na aldeia de Munchique, onde esta coluna dissidente das FARC é conhecida por operar. Os soldados foram surpreendidos com o lançamento de granadas e explosivos improvisados, conhecidos como tatucos, relata a estação de rádio RCN.
Este é o segundo ataque contra as forças de segurança em poucos dias na região. No fim-de-semana passado, um oficial subalterno e dois soldados foram mortos em confrontos.
Questionado sobre a possibilidade de manter um diálogo com esta organização armada, Petro observou que o único processo que existe actualmente a este respeito é aquele que está a ser levado a cabo com os guerrilheiros do Exército de Libertação Nacional (ELN), mas não com os dissidentes das FARC, com os quais apenas se tem falado de uma «possibilidade».