
O primeiro-ministro holandês Mark Rutte saudou na quinta-feira o veredicto proferido pela justiça holandesa contra três arguidos na queda do voo MH17 da Malaysia Airlines no leste da Ucrânia, em Julho de 2014, chamando às sentenças de prisão perpétua um «passo em frente» para se chegar à «verdade» sobre o que aconteceu nesse dia.
«O veredicto no caso MH17 já devia ter sido proferido há muito tempo. É bom que agora o tenhamos alcançado. É um passo em frente na busca da verdade e justiça para as vítimas e os seus entes queridos», disse ele numa mensagem no Twitter.
No entanto, o líder holandês salientou que «é também outro dia difícil para muitas famílias e amigos das 298 pessoas que perderam a vida naquele terrível 17 de Julho de 2014».
Ele salientou que «embora seja muito importante, este veredicto não é a conclusão final». «Não é o fim. Todas as partes ainda têm o direito de recorrer da decisão, mas quero reiterar que foi dado um passo importante e, espero, que os familiares das vítimas sintam o mesmo», concluiu.
O tribunal condenou os arguidos russos Girkin e Dubinsky, assim como o ucraniano Leonid Jarchenko, a prisão perpétua «in absentia» pelo assassinato das 298 pessoas a bordo do avião. Todos eles foram considerados culpados de envolvimento no fornecimento, implantação e remoção do sistema ‘Buk’ utilizado para derrubar o avião, embora um quarto arguido tenha sido absolvido.
Além disso, os juízes confirmaram que o avião foi atingido por um míssil de fabrico russo alegadamente lançado de um território localizado em Pervomaisk, numa zona controlada pela Rússia da Ucrânia Oriental.






