A polícia sul-coreana prendeu no sábado Lee Jae Myung, considerado o braço direito do líder do Partido Democrata da Coreia do Sul, da oposição, por suspeita de corrupção num escândalo imobiliário.
A detenção segue-se a um mandado emitido pelo Tribunal Central de Seul contra Jeong Jin Sang, vice-chefe de gabinete de Lee, que é suspeito de receber cerca de 100.000 euros entre 2013 e 2020 de promotores imobiliários.
Este dinheiro está alegadamente no centro de um escândalo de corrupção, em troca de favores comerciais para o projecto promovido em Seongnam, a sul de Seul, quando Lee era o seu presidente da câmara. Na altura, Jeong serviu como secretário principal do gabinete do presidente da câmara.
Jeong, de acordo com a agência noticiosa oficial sul-coreana Yonhap, acusou a acusação de fabricar as acusações e acusou os advogados estatais de se comportarem de forma autoritária «como quando os militares estavam no poder» durante os anos 60.