![Arquivo - O presidente da Venezuela e do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) celebra a sua ratificação como líder do partido. Arquivo](https://www.news360.es/wp-content/uploads/2022/11/fotonoticia_20221124110126_1920-5.jpg)
A oposição venezuelana evitou confirmar a iminente retomada do diálogo com o governo de Nicolás Maduro e apelou a não «especular» até que o facilitador destas conversações, a Noruega, fizesse uma declaração.
Na sequência da reunião da semana passada em Paris dos líderes das duas delegações – Jorge Rodríguez para Chavismo e Gerardo Blyde para a oposição – houve relatos de uma nova tentativa de diálogo entre as partes.
O Presidente colombiano Gustavo Petro, que se aproximou de Maduro nos últimos meses, anunciou no Twitter na quarta-feira que o diálogo seria retomado «nos dias 25 e 26 de Novembro», sem entrar em mais detalhes.
O gabinete liderado pelo líder da oposição Juan Guaidó, que em Janeiro de 2019 se autoproclamou «presidente encarregado» da Venezuela, afirmou que «especular ou interpretar através de fontes ou agências noticiosas dificulta a possibilidade de um acordo».
«A informação sobre um possível acordo e o reinício das negociações será oficializada por fontes oficiais: o país facilitador, a Noruega; e pela alternativa democrática, a Plataforma Unida», disse, referindo-se ao grupo que reúne os principais movimentos de oposição.
Segundo a oposição, a «ditadura» de Maduro promove a «desinformação», razão pela qual apelou à prudência antes de reiterar os objectivos do hipotético diálogo: «Para alcançar uma eleição livre que nos permita recuperar a liberdade e resolver a crise humanitária».
Por seu lado, o governo norueguês esclareceu que «não há novas informações» sobre esta questão, embora fontes do seu Ministério dos Negócios Estrangeiros consultadas pela Europa Press tenham defendido a importância de Chavistas e opositores voltarem à mesma mesa.
«A Noruega tem vindo a ajudar as partes na Venezuela há já algum tempo a encontrar uma solução inclusiva para o conflito, em benefício da população venezuelana», disseram estas fontes.