
Os líderes da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) reunidos no domingo na capital nigeriana Abuja concordaram em criar uma força militar regional de manutenção da paz para intervir nos países membros a fim de restaurar a segurança e a ordem constitucional na sequência dos recentes golpes de Estado na região.
«Os líderes da CEDEAO decidiram recalibrar a nossa arquitectura de segurança para garantir que cuidamos da nossa própria segurança na região», disseram os líderes numa declaração conjunta após a cimeira anual, de acordo com os meios de comunicação nigerianos.
«Os líderes estão determinados a criar uma força regional que intervirá em caso de necessidade, seja na área da segurança, do terrorismo (ou para) restaurar a ordem constitucional nos países membros», sublinharam.
Os pormenores sobre como será criada a força conjunta ainda não surgiram, embora os funcionários da defesa tencionem reunir-se no próximo mês para finalizar a iniciativa.
Além disso, os líderes da CEDEAO expressaram a sua preocupação com a detenção de 46 soldados marfinenses no Mali e apelaram às autoridades militares malianas para que os libertassem antes do final deste mês. Caso contrário, os líderes da CEDEAO «reservam-se o direito e decidiram tomar certas medidas».
Sobre a Guiné, os líderes instaram as autoridades militares a abrir imediatamente um diálogo inclusivo com todos os partidos e representantes políticos. Também manifestaram preocupação com a situação de segurança no Burkina Faso, que levou a um golpe de Estado em Outubro.






