O Ministro dos Negócios Estrangeiros finlandês Pekka Haavisto apresentou na segunda-feira um projecto de lei sobre a adesão à NATO, mas salientou que o governo turco, que impôs uma série de condições para levantar o seu veto à adesão finlandesa e sueca à Aliança Atlântica, ainda não ofereceu um calendário.
Numa conferência de imprensa, Haavisto afirmou que com esta lei o parlamento «poderá começar a tratar da decisão de aderir à NATO, apesar de ser necessária a ratificação por todos os membros, da qual apenas faltam a Turquia e a Hungria».
Informou os lados turco e húngaro da apresentação desta legislação e salientou que o futuro desta medida «não dependerá do destino do governo», segundo informações do diário Ilta-Sanomat.
Contudo, indicou que acredita que «o governo deve permanecer unido» e recordou que «um governo funcional é necessário em tempos de crise, o que inclui as negociações com a Turquia».
«Não recebemos nenhum horário do lado turco. Abordámos questões de segurança no Mar Báltico e (…) é por isso que estamos a tentar acelerar o processo de entrada», disse ele, antes de indicar que as «preocupações da Turquia estão relacionadas com o terrorismo».
Neste sentido, disse que as autoridades «têm esperança que o Parlamento turco dê espaço para discutir a questão o mais rapidamente possível».
