
A União Europeia felicitou as autoridades da Guiné Equatorial pela abolição da pena de morte, mas exortou o país africano a completar este feito, excluindo também a pena capital do seu Código de Justiça Militar.
O novo Código Penal do país, publicado no início desta semana, inclui a abolição da pena de morte, anunciada em meados de Setembro pelo Presidente da Equatoguinean Teodoro Obiang Nguema Mbasogo.
«Com este passo histórico, a Guiné Equatorial junta-se à maioria dos países do mundo que aboliram a pena de morte. Esta abolição reflecte a crescente tendência mundial para abandonar esta forma de punição», a União Europeia saudou numa declaração emitida pelo seu Serviço Europeu para a Acção Externa.
Contudo, a UE exortou a Guiné Equatorial a retirar esta «pena cruel e desumana» também do seu Código de Justiça Militar, a fim de «completar este importante feito» no sentido da abolição total de uma pena que «não actua como um dissuasor do crime e torna irreversível qualquer erro judiciário».
«A União Europeia opõe-se firmemente à pena de morte em todas as circunstâncias e continuará a trabalhar para a sua abolição nos poucos países que ainda a aplicam», concluiu o Serviço Europeu para a Acção Externa.






