O ex-presidente do Peru, Ollanta Humala (2011-2016), recomendou que o governo do país anunciasse uma eleição antecipada «para o bem» do país, no meio de protestos em várias cidades que deixaram pelo menos duas pessoas mortas e dezenas de feridos.
«Para o bem da República, no mais curto espaço de tempo possível, o Executivo deveria dar uma mensagem ao país anunciando o avanço das eleições gerais», disse Humala numa mensagem no seu perfil do Twitter.
Ele considerou que esta mensagem deveria ser dada rapidamente porque o actual Congresso «não fará quaisquer reformas», acrescentou ele pouco depois das autoridades peruanas terem confirmado a morte de dois manifestantes e 30 feridos.
Humala expressou a sua «rejeição total» do «golpe de Estado» do ex-presidente Pedro Castillo, que foi preso após ter anunciado a dissolução do Congresso e decretado um governo «de excepção». «As forças armadas devem honra e lealdade à pátria e não a um ditador», declarou na mesma linha que outros antigos líderes do país, como Martín Vizcarra e Francisco Sagasti.