
O governo iraquiano anunciou planos para repatriar mais de 150 pessoas do campo de deslocados de Al Hol no nordeste da Síria, que acolhe milhares de familiares de membros do Estado islâmico, na sua maioria mulheres e crianças, até ao início de 2023, embora também haja detidos que não têm qualquer ligação com o grupo jihadista.
O Ministro do Deslocamento e Migração do Iraque, Ivan Fayaq, indicou que «existem mais de 8.000 famílias (iraquianas) no campo Al Hol» e sublinhou que «o processo de repatriação será retomado no início do próximo ano», como noticiado pelo canal de televisão curdo Rudaw.
Afirmou que estes procedimentos serão lançados uma vez efectuados controlos de segurança em cada um dos retornados e salientou que entre os principais beneficiários serão mulheres e crianças «sem qualquer ligação com o Estado islâmico».
Fayad especificou que os retornados também terão de se submeter a um programa de reabilitação com a duração mínima de um mês no campo de Al Jada antes de serem transferidos para o seu local de residência original no Iraque.
As ONG levantaram alarmes sobre a situação no campo, o cenário de assassinatos e ataques na ausência de condições de vida adequadas, e apelaram aos países com nacionais em Al Hol para acelerarem os repatriamentos.
Fonte: (EUROPA PRESS)






