
Pelo menos quatro pessoas foram presas em ligação com o assassinato do conhecido activista queniano dos direitos LBGTQ Edwin Chiloba, cujo corpo sem vida foi encontrado mutilado e com sinais de estrangulamento no condado de Uasin Gishu, no oeste do Quénia, na terça-feira.
Os detidos foram identificados como um fotógrafo que trabalha em Nairobi, a capital, e um possível conhecido de Chiloba. As outras três pessoas são um primo e um amigo do suspeito, e um taxista que pode ter ajudado a transportar o corpo numa caixa metálica para uma estrada no município de Kapsaret, onde foi encontrado. Os seus olhos tinham sido arrancados da sua cara.
O veículo em que o activista foi transportado foi apreendido pelas autoridades, confirmou o investigador policial Peter Kimulwa.
O fotógrafo, um homem de 24 anos identificado como Jackton Odhiambo e considerado o principal suspeito, permanecerá sob custódia policial durante os próximos dias enquanto os agentes tentam estabelecer o motivo do assassinato do activista e modelo de 25 anos, relata o diário queniano «A Nação».
O comandante da polícia de Kapsaret, John Odhiambo, disse à Citizen TV que suspeita que o assassinato pode ter sido o resultado de uma crise romântica, sem dar mais pormenores.
A ONG Amnistia Internacional deplorou o assassinato e pediu que a investigação fosse resolvida o mais depressa possível, antes de recordar que Chiloba tinha sido alvo de agressões no passado.
Fonte: (EUROPA PRESS)