
O governador da região ucraniana de Kherson, Yaroslav Yanushevich, denunciou o bombardeamento russo da capital ucraniana com munições incendiárias após o fim das tréguas de 36 horas anunciadas por Moscovo para assinalar o Natal ortodoxo.
Yanushevich relatou que os ataques não tinham causado vítimas, mas recordou que a Convenção de Genebra proíbe a utilização de munições incendiárias contra alvos civis.
As forças russas dispararam projécteis contra outros territórios controlados pelas forças ucranianas, incluindo a cidade de Zaporiyia e várias cidades na região de Dnipropetrovsk. Uma pessoa foi morta em ataques nocturnos a Kharkov.
Entretanto, em Kramatorsk e Kostiantinivka – em Donetsk – foram registados impactos de mísseis com o resultado de um morto e oito feridos, de acordo com um porta-voz presidencial, Kirilo Timoshenko.
Além disso, a Vice-Ministra da Defesa ucraniana Hanna Maliar reconheceu que os militares ucranianos se encontram numa situação «difícil» devido à acumulação de tropas russas na frente Soledar perto de Bakhmut, uma linha chave para a defesa das cidades de Sloviansk e Kramatorsk. Maliar denunciou o uso de infantaria regular e mercenários do Grupo Wagner.
Na mesma linha, o Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky anunciou que está a enviar reforços para a região de Bakhmut, e Kiev afirmou ter bombardeado 21 alvos com os seus aviões.
Por outro lado, as autoridades pró-russas em Lugansk no domingo denunciaram a «sabotagem» sob a forma de detonação de um gasoduto que deixou mais de 13.000 clientes em nove localidades sem abastecimento.
Fonte: (EUROPA PRESS)