A Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) anunciou que irá alargar a sua presença na Ucrânia para «ajudar a evitar um acidente nuclear», à medida que a invasão russa do território, iniciada há quase um ano, continua.
O director-geral da agência, Rafael Grossi, confirmou a extensão e expressou o seu «orgulho» em «liderar a missão da AIEA na Ucrânia». «Estamos a destacar-nos para todas as centrais nucleares na Ucrânia para fornecer segurança nuclear e assistência em matéria de segurança», disse ele numa mensagem na sua conta do Twitter.
Na sexta-feira, Grossi disse à estação de televisão italiana Rai News 24 que tencionava viajar para a Ucrânia esta semana para se encontrar com o Presidente ucraniano Volodimir Zelenski, o Primeiro-Ministro Denis Shmigal e o Ministro dos Negócios Estrangeiros Dimitro Kuleba, bem como para visitar as centrais nucleares do país.
Na semana passada, um novo grupo de peritos da AIEA chegou à central nuclear de Zaporiyia, que está sob o controlo dos militares russos, para substituir a equipa anterior, que já lá estava há várias semanas.
Há meses que a Rússia e a Ucrânia trocam acusações sobre os ataques às instalações da fábrica, que se situa na região de Zaporiyia. A 1 de Setembro, uma missão da AIEA liderada por Grossi deslocou-se à fábrica e confirmou o bombardeamento nas proximidades.
Subsequentemente, o próprio Grossi apelou à aceleração do processo de criação de uma zona de segurança em torno da central para evitar um desastre nuclear devido ao bombardeamento.
Fonte: (EUROPA PRESS)