
O Primeiro-Ministro sueco Ulf Kristersson lamentou na segunda-feira que a adesão à OTAN seja marcada por «muitas incógnitas», embora o país esteja a cumprir os seus compromissos com a Turquia no sentido de autorizar a sua entrada na organização militar.
Numa conferência de imprensa com o Presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, o líder escandinavo reconheceu que a entrada da Suécia na OTAN é marcada por «muitas incógnitas», mas defendeu o facto de que «mais cedo ou mais tarde» o país será um membro da OTAN.
Kristersson evitou fazer previsões sobre quando Ancara irá ratificar a sua adesão à OTAN, num contexto marcado pelas eleições presidenciais turcas em Junho. «Esperamos isso o mais depressa possível, essa é a única resposta possível. Todos respeitam a ratificação dos outros aliados e todos compreendemos que a decisão é exclusivamente da Turquia», disse o primeiro-ministro sueco.
«Tem havido muitas incógnitas até agora, mas estou convencido de que mais cedo ou mais tarde seremos membros. Estou confiante enquanto a Suécia e a Finlândia estiverem a fazer exactamente aquilo que prometemos fazer e a que nos comprometemos no memorando», acrescentou, salientando os progressos de Estocolmo e Helsínquia na coordenação anti-terrorista com a Turquia, tal como acordado na véspera da cimeira da OTAN em Madrid, em Junho passado.
Entretanto, o governo turco de Recep Tayyip Erdogan continua a apelar à Suécia e Finlândia para que satisfaçam as suas exigências de extradição de pessoas ligadas ao Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) o mais depressa possível, a fim de levantar o seu veto.
Ancara insiste que poderá haver um recesso parlamentar de um mês e meio antes das eleições, deixando um prazo de três meses no início de 2023 para ratificar o protocolo de adesão da Suécia e da Finlândia à NATO.
Fonte: (EUROPA PRESS)






