O líder da oposição sul-coreana Lee Jae Myung disse na quarta-feira que está inocente de acusações de corrupção contra ele, mas concordou em testemunhar perante os procuradores, que acusa de «fabricar» tais acusações contra ele.
O Ministério Público Central de Seul convocou-o para testemunhar a 27 de Janeiro como parte de uma investigação sobre um projecto de desenvolvimento em Daejang Dong em Seongnam, a sul de Seul.
A investigação foi lançada quando Lee era presidente da câmara de Daejang Dong. «Desde que fui convocado, irei novamente testemunhar mesmo não tendo feito nada de mal», disse ele, acrescentando que compareceria no dia 28 de Janeiro e não no dia da convocação.
«Tenho de resolver algumas questões a nível nacional e trabalhar para o partido. Dadas as circunstâncias, tenho de trabalhar durante a semana, portanto irei a 28 de Janeiro e não a 27», explicou, segundo informações da agência noticiosa Yonhap.
Também acusou os procuradores de «abusar do seu poder em interesses privados» ao tentar «impor acusações que não existem realmente». O caso centra-se numa série de alegações de que uma empresa de gestão de activos, Hwacheon Daeyu, pode ter obtido lucros enormes em ligação com um projecto de desenvolvimento do Seongnam.
Os procuradores suspeitam que a empresa obteve 404 mil milhões de won (cerca de 300 milhões de euros) em lucros de negócios «duvidosos» aprovados por Lee quando ele era presidente da câmara.
Fonte: (EUROPA PRESS)