Uma base no leste da Síria que acolheu forças de coligação internacional lideradas pelos EUA foi alvo de um ataque com drone na sexta-feira, sem reivindicações de responsabilidade ou relatos de baixas até à data.
O Observatório Sírio dos Direitos Humanos disse que o alvo era a base de Al Tanf, localizada perto da fronteira com a Jordânia e o Iraque, e disse que o ataque foi alegadamente levado a cabo por milícias pró-iranianas.
Fontes citadas pela organização com sede em Londres e informadores no país árabe indicaram que vários membros do Exército Sírio Livre (FSA) foram feridos no ataque, embora de momento não haja confirmação oficial.
O ataque ocorreu apenas duas semanas após outro ataque com mísseis a uma base de coligação na província síria oriental de Deir Ezzor, o que resultou em nenhumas baixas.
Os militares americanos anunciaram na quinta-feira a detenção de um suposto membro do Estado islâmico envolvido em operações de «planeamento e facilitação» e «esforços globais de recrutamento» para o grupo jihadista.
O Comando Central dos EUA (CENTCOM) afirmou numa declaração que a operação foi conduzida a 18 de Janeiro com as Forças Democráticas Sírias (SDF), lideradas pelas Unidades de Protecção Popular das Milícias Curdas (YPG).
Disse que a operação aérea foi realizada «após um extenso planeamento para assegurar a sua execução bem sucedida». «A análise inicial indica que nenhum civil foi morto ou ferido», disse ele.
O porta-voz do CENTCOM, Joe Buccino, salientou que a operação «reafirma o compromisso com a região e a derrota duradoura do Estado islâmico» e acrescentou que a captura deste suspeito «perturbará a capacidade da organização terrorista de planear e executar ataques internacionais que ameaçam cidadãos, parceiros e civis inocentes dos EUA».
«O Estado islâmico continua a representar uma ameaça para os Estados Unidos e os seus parceiros na região. O CENTCOM mantém uma presença suficiente e sustentável na região e continuará a enfrentar as ameaças à segurança regional», reiterou.
Fonte: (EUROPA PRESS)
