As 50 mulheres que foram raptadas por terroristas armados entre quinta-feira 12 de Janeiro e sexta-feira 13 de Janeiro no departamento norte de Arbinda, no Burkina Faso, foram encontradas, a agência noticiosa AIB tomou conhecimento.
O governador da região do Sahel, Coronel Rodolphe Sorgho, anunciou numa declaração a 16 de Janeiro que, desde o seu desaparecimento, as autoridades tinham efectuado uma busca para encontrar as mulheres «sãs e salvas», de acordo com os meios de comunicação locais.
Um grupo de 41 mulheres foi raptado quando entraram no mato, a quatro quilómetros da cidade, em busca de folhas e frutos comestíveis. Um dia mais tarde, um segundo grupo de 15 mulheres encontrou o mesmo destino nas mesmas circunstâncias.
Mais tarde verificou-se que um terceiro grupo de mulheres tinha sido raptado, elevando o número de pessoas desaparecidas para quase 80, segundo a Radio France Internationale, embora este número não tenha sido confirmado pelas autoridades.
O secretário-geral da ONU, chefiado por António Guterres, condenou na terça-feira o rapto e instou as autoridades do Burkina Faso a não pouparem esforços para levar os responsáveis à justiça, disse o porta-voz da ONU, Farhan Haq, numa declaração.
O Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Volker Turk, também apelou numa declaração na segunda-feira para a libertação das mulheres Burkinabe raptadas na província de Soum.
O departamento de Arbinda tem estado sob bloqueio terrorista há várias semanas, tendo ocorrido repetidos confrontos entre as forças executivas do Burkina Faso e estes grupos armados.
Fonte: (EUROPA PRESS)