O fundador do grupo mercenário russo Wagner, Yevgeni Prigozhin, exigiu explicações dos Estados Unidos para a sua inclusão na sexta-feira na lista de organizações criminosas transnacionais antes de brincar que a sua presença numa lista criminosa torna o grupo um «colega» de Washington.
«Tenho uma pergunta para si», escreveu Prigozhin na conta Telegrama do grupo, dirigido ao coordenador de comunicações estratégicas do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby: «Pode indicar o crime que o grupo Wagner cometeu?
As actividades do Grupo Wagner, segundo os EUA, incluem não só o seu papel em solo ucraniano, lutando em nome dos interesses russos, mas também a sua presença em conflitos armados em vários países africanos.
De facto, como Kirby explicou durante o anúncio da inclusão, o Grupo Wagner está a atingir um nível de poder tão elevado que pode estar a tornar-se um perigo para os próprios militares russos e para alguns dos seus ministérios. Moscovo teria «reservas» quanto ao recrutamento da organização nas prisões russas.
Anteriormente, o Prigozhin tinha ironizado que a lista tinha tornado o grupo num «colega» dos Estados Unidos. «De agora em diante, a nossa relação pode ser chamada de ‘choque de clãs criminosos'», disse ele por sua conta na sexta-feira.
Fonte: (EUROPA PRESS)