A Bielorrússia inclui várias organizações Tikhanovskaya na sua lista de grupos extremistas.

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Arquivo – líder da oposição bielorrussa Svetlana Tikhanovskaya num comício em Varsóvia, Polónia. – VOLHA SHUKAILA / ZUMA PRESS / CONTACTOPHOTO

O Ministério do Interior bielorusso incluiu várias organizações ligadas à Svetlana Tikhanovskaya, figura destacada da oposição ao governo de Alexander Lukashenko, na sua «lista negra» de grupos extremistas.

As organizações visadas são o Conselho Coordenador, que Tikhanovskaya fundou no período que antecedeu as eleições de 2020, cujos resultados foram amplamente questionados pela comunidade internacional, a Equipa Svetlana Tikhanovskaya, e outras estruturas relacionadas, proibindo as suas actividades e a divulgação dos meios de comunicação social.

O julgamento ‘in absentia’ contra Tikhanovskaya e outros quatro líderes da oposição – Pavel Latushko, Maria Moroz, Olga Kovalkova e Sergei Dylevsky – todos acusados de conspiração para tomar o poder pela força e de liderar uma organização extremista para esse fim, começou há alguns dias em Minsk.

Tikhanovskaya, que vive no exílio na Lituânia, é também acusada de traição, enquanto o seu marido, blogueiro e figura da oposição Sergei Tikhanovsky, cumpre uma pena de 18 anos numa prisão de segurança máxima pelos motins e protestos anti-governamentais que irromperam após as eleições.

Em Agosto de 2020, Lukashenko ganhou o seu sexto mandato consecutivo desde 1994, quando a Bielorrússia declarou oficialmente o seu estado após deixar a União Soviética. Nas últimas eleições, ganhou com 80% dos votos no meio da oposição e da oposição internacional liderada pelos Estados Unidos, Reino Unido, Canadá e União Europeia.

Fonte: (EUROPA PRESS)