
Dave Penman, secretário geral do sindicato dos trabalhadores da função pública do Reino Unido (FDA), apelou na quarta-feira para que o vice-primeiro-ministro britânico Dominic Raab fosse demitido por alegadamente assediar e intimidar os funcionários públicos.
«Se fosse qualquer outro empregado, ele teria sido suspenso do trabalho e do pagamento até tudo estar resolvido», disse, referindo-se às investigações contra Raab para descobrir o que aconteceu.
Neste sentido, salientou que esta medida – que tem o apoio do Partido Trabalhista e dos Democratas Liberais – ajudaria a proteger melhor os funcionários públicos, de acordo com reportagens do jornal Guardian.
No entanto, Raab negou as alegações, uma vez que o Primeiro-Ministro Rishi Sunak insiste em aguardar as conclusões do inquérito do advogado Adam Tolley.
Os Democratas Liberais, entretanto, apelaram à Sunak para divulgar os avisos do Gabinete contra tais alegações e para publicar quaisquer provas recolhidas como parte do inquérito.
Contudo, Downing Street nega que o Primeiro-Ministro «estava ciente da existência de queixas formais contra Raab antes da sua nomeação», de acordo com a BBC.
Alguns funcionários públicos disseram que tinham «medo» de ir trabalhar no escritório de Raab quando ele era secretário dos negócios estrangeiros, porque ele era «muito duro com as pessoas» e «intimidou-as».
Fonte: (EUROPA PRESS)