O activista tailandês Sitthichok Sethasavet, um activista da reforma judicial no país, foi levado para o hospital na quarta-feira, de má saúde, após uma greve de fome de 16 dias, juntando-se a dois outros dissidentes já hospitalizados pela mesma razão.
Sethasavet foi transferido para o Hospital Universitário de Thammasat, onde está a receber tratamento médico após ter iniciado uma greve de fome numa prisão na capital Banguecoque.
Os activistas Tantawan Tuatulanon e Orawan Phupong, que são acusados de violar a lei lese majeste e insultar a Casa Real, estão também a ser detidos no mesmo hospital. Ambos tinham sofrido hemorragias no nariz e dores no peito depois de terem iniciado uma greve de fome, como relatado pela equipa médica, de acordo com o «Bangkok Post».
As raparigas, com 21 e 23 anos, são extremamente fracas, segundo os seus advogados, que transmitiram as preocupações dos médicos, que temem uma possível insuficiência cardíaca.
Os três exigiram o direito de serem libertados sob fiança e a libertação de todos os presos políticos, bem como a abolição da sedição e das leis de lese majeste.
A Tailândia tem uma das leis mais rigorosas do mundo relativamente à monarquia, e as violações desta legislação podem levar a penas de prisão que vão de três a 15 anos. Em 2020, o país foi mergulhado numa onda de protestos apelando a uma reforma destas leis.
Fonte: (EUROPA PRESS)