A Missão de Transição da União Africana na Somália (ATMIS) anunciou no sábado que abriu uma investigação para determinar os motivos por detrás da morte a tiro de um cidadão somali por um soldado ugandês que fazia parte do seu destacamento para a capital somali, Mogadíscio.
Numa declaração publicada na sua conta do Twitter, ATMIS reconheceu que o soldado ugandês foi responsável pela abertura de fogo sobre o civil na sexta-feira perto do cruzamento de Ceelgaabta, no sul da cidade.
ATMIS, a força de apoio do governo somali na luta contra a organização jihadista Al Shabaab, assinala no entanto que o incidente ocorreu depois de «um indivíduo não identificado ter atirado um objecto suspeito a um camião» pertencente à missão da União Africana.
«Esta pessoa tentou então entrar no camião, o que provocou uma resposta dos militares da ATMIS», acrescenta a declaração.
Após o incidente, dezenas de residentes do sul de Mogadíscio tomaram as ruas para bloquear o cruzamento e exigir explicações sobre o que aconteceu tanto aos militares da UA como ao governo, que ainda não comentou o incidente.
Fonte: (EUROPA PRESS)