O chefe do grupo mercenário Wagner, Yevgeni Prigozhin, negou na segunda-feira as alegações de alguns dos homens que lutaram pelo lado russo na guerra ucraniana de que tinham recebido ordens directas para atirar em crianças e civis.
É claro que ninguém dispara contra civis ou crianças, ninguém precisa de o fazer. Viemos lá para os salvar do regime sob o qual se encontravam», disse Prigozhin num comunicado divulgado nos meios de comunicação ucranianos.
Estas declarações são uma resposta a uma série de vídeos publicados na segunda-feira pelo website Gulagu.net, em que alegados mercenários Wagner capturados pelas forças ucranianas afirmam ter recebido ordens para atirar em civis.
Estas reivindicações foram feitas por Aleksei Savichev, que falou de assassinatos em massa de crianças e adolescentes em Bakhmut, um dos principais teatros desta guerra devido à sua localização privilegiada no leste da Ucrânia, cobiçada por Moscovo como um dos principais centros de distribuição de Kiev.
Por seu lado, Azamat Uldarov disse que ele e outros mercenários participaram, por ordem dos seus superiores, no assassinato de 400 pessoas detidas na cave de um edifício em Bakhmut há um mês atrás.
Fonte: (EUROPA PRESS)