Pelo menos seis pessoas foram mortas e cerca de 30 outras estão desaparecidas após separatistas indonésios terem atacado pessoal das forças armadas destacado como parte de uma operação de resgate do piloto neozelandês Phillip Mark Mehrtens raptado.
Relatórios preliminares sugerem que os rebeldes terão levado a cabo um ataque a um posto militar no distrito de Nduga, na província da Papua, onde cerca de 36 militares estavam no terreno a organizar operações de resgate de Mehrtens, que se tornou refém dos separatistas em Fevereiro.
O exército disse que as tropas circundavam a área quando o ataque teve lugar, deixando pelo menos seis mortos, segundo a agência noticiosa Kompas.
Um porta-voz militar, contudo, disse que nove soldados estão agora em mãos rebeldes, enquanto que o número de desaparecidos aumentou para 30. O Coronel Herman Taryaman disse que «o número exacto de mortos e feridos não é conhecido nesta fase».
As forças de segurança do governo indonésio têm sido acusadas nas últimas décadas de cometer violações dos direitos humanos na Papua, uma região que foi incorporada na Indonésia numa votação administrada pela ONU que grupos de direitos e activistas pró-independência criticaram como uma farsa. Tem havido uma insurreição separatista na Papua desde os anos 60.
Fonte: (EUROPA PRESS)