Seis marinheiros raptados no final de Março, na sequência de um ataque pirata a um cargueiro dinamarquês no Golfo da Guiné, foram libertados na Nigéria, segundo o armador Monjasa, que confirmou esta segunda-feira que os reféns poderão regressar aos respectivos países de origem, que não foram especificados – embora se saiba que não são dinamarqueses.
O «Monjasa Reformer» foi abordado a 25 de Março perto de São Tomé e Príncipe. Cinco dias mais tarde, a marinha francesa localizou o navio e dez dos 16 tripulantes que se encontravam a bordo. Os piratas levaram os restantes seis para a costa da Nigéria, onde acabaram por ser libertados «num local não revelado».
O director executivo da empresa, Anders Ostergaard, confirmou que todos se encontram «relativamente bem de saúde», dadas as «circunstâncias difíceis» em que passaram as últimas cinco semanas. Estamos imensamente gratos» a todos os que «nos ajudaram a resolver esta situação horrível», declarou num comunicado.
O Golfo da Guiné, ao largo da costa da África Ocidental, é uma das zonas mais perigosas do mundo para os navios mercantes, embora se tenha registado recentemente uma diminuição do número de ataques. De acordo com o Gabinete Marítimo Internacional, registaram-se 19 ataques a navios no Golfo em 2022, contra 35 no ano anterior e 84 em 2020.
Fonte: (EUROPA PRESS)